
Parafraseando Fafá de Belém, Eu fiz tudo que sabia até chegar ao fim... Não era um amor tão grande assim! E aqui começa, ou melhor, termina, mais uma história de amor ou, nesse caso, quase amor. E como já era de se esperar, 'tudo deu em nada'. Continuando meu retroativo e típico ciclo de decepções, estou sozinho mais uma vez. Acabado, destroçado, coração lacerado, procurando um quarto escuro para esconder-me de mim. Pondo na mala o resto dos sonhos e os últimos grãos de coragem que me restam afim de, pelo menos por hoje, sobreviver.
(...)
Eu já sentia seu distanciamento, seus olhos já não buscavam os meus, suas mãos nem tocavam mais as minhas. Qualquer coisa fazia mais sentido do que minha presença, que meu corpo sobre seu, do que minha boca suplicando (suplicando) a sua, o seu (...).
E segundos antes de tudo desmoronar:
Eu disse: Por que você não diz logo que não me quer?
Ele disse: E se eu disser, como vai ser?
Eu disse: Ser honesto ajuda, a verdade dói, mas é melhor do viver me enganando.
Ele disse: (lágrimas) Eu tentei gostar de você, mas não consegui.
Eu disse: Desculpa! Desculpa por ter insistido, por ter forçado a barra (...)
(Wendiim, 22 de Dezembro de 2010).
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